Eu sou Tamarindo, não um tamarindo nem o tamarindo... apenas sou, numa expressão de um fruto.
Quebro a minha casca para perceber o doce e enérgico tamarindo que existe abaixo do que se via antes.
Percebo em mim o sabor e textura que sempre existiu e contemplo a existência.
Reconheço que até esta doce, macia e inebriante camada onde me realizo agora é tão efémera quanto os meus pensamentos, e que sempre há outra a descobrir.
Da casca surge o fruto, do fruto cai a semente, da semente brota a árvore que gera novos frutos, descerrando o ciclo infinito da existência.
in "Pensamentos de um Tamarindo", Várzea do Vinagre, 8 de Junho de 2008
segunda-feira, 9 de junho de 2008
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